• Julho 11, 2024

RETRATOS de… DUAS IGREJAS

RETRATOS de… DUAS IGREJAS

Área: 4,1 km2

População: 3.654 (Censos 2021)

O maior património da freguesia são as pessoas, vincou, logo a abrir, Luís Filipe Barbosa, juntando, de seguida, os lugares, as casas senhoriais e brasonadas, o património religioso, a rede de minas, os vários cursos de água e até a própria antiguidade de Duas Igrejas, ainda em fase de aferição, num embrulho envolvendo “uma freguesia lindíssima”. O autarca ainda não tinha colocado o laço, ao dar-se conta dos “muito bons profissionais” existentes, entre marceneiros e costureiras, ao recordar os moinhos, as eiras e beiras, e, não menos importante, ao destacar “a natureza pura” da freguesia, que “não tem um centro, mas vários centros”.

A lista que traia consigo com os pontos de interesse era a perder de vista e combina, em grandeza, com o caderno de encargos para melhorar Duas Igrejas e reduzir algum atraso relativamente a outras freguesias.

MAIS

O maior investimento em curso, superior a 500 mil euros, vai servir, numa primeira fase, para pavimentar e ajardinar a zona envolvente à Capela do Divino Espírito Santo, seguindo-se, em princípio em setembro, a requalificação da respetiva rua, com o alargamento e melhoria de passeios, colocação de sinalização vertical e passadeiras. Também a Escola do Souto está a ser requalificada, para se tornar a futura sede da junta, com um espaço cidadão e balcão único. O campo de futebol está, igualmente, a ser intervencionado, com o apoio do município, visando dinamizar o desporto e fixar os mais jovens.

Luís Filipe Barbosa elencou, ainda, o Centro de Dia, já com projeto feito e terreno adquirido (em frente ao Calvário), com o objetivo de progredir para um Lar. “Aguardamos a abertura do procedimento comunitário, para avançarmos”, comentou, estendendo a ideia à creche, confiante, por outro lado, no arranque do parque urbano ainda durante o mandato.

MENOS

A pavimentação de quatro dos 34 quilómetros de redes viárias, atualmente em terra batida, está entre os aspetos a “corrigir com maior urgência”. O mesmo acontece com os transportes públicos que servem a freguesia, embora admita que as linhas em falta se encontram em fase de regularização. “A rede de águas pluviais é onde estamos mal servidos”, queixou-se, a tempo de juntar uma nova ideia para a Casa da Agrela, que espera ver transformada num futuro Museu de Arte Sacra.