• Julho 11, 2024

“Artischtas” dão música nas festas da cidade

“Artischtas” dão música nas festas da cidade

Grupo de jovens estudantes tem um ano de vida

 

Vinte de um total de 28 jovens músicos de Paredes vão atuar, na próxima terça-feira, dia 16, no Parque José Guilherme, no âmbito das festas da cidade, num espetáculo de clássicos da música portuguesa que promete ser interativo.

 

Temas clássicos de Rui Veloso, Pedro Abrunhosa, Xutos & Pontapés, Sérgio Godinho, Miguel Araújo ou António Zambujo vão ser revisitados com arranjos realizados pelos membros de “Os Artischtas”, um grupo que deve o nome “à inspiração momentânea” de David Moura, atual diretor artístico, membro fundador e guitarrista, de 17 anos.

“Quando começámos, em junho de 2023, éramos quatro e na altura de criar um nome para o grupo no whatsapp surgiu-me ‘Artischtas’, que, no fundo, bate com as incongruências da língua portuguesa e as próprias particularidades do grupo”, disse o jovem músico, finalista do ensino secundário, ao jornal O PAREDENSE.

Ao lado, o colega da direção e pianista, Luís Silva, de apenas 15 anos, deu conta de “um grupo muito incomum, composto por 28 elementos, jovens com idades compreendidas entre os 13 e os 19 anos, sendo eles próprios os orientadores”.

O denominador comum é a formação musical, repartida entre o Conservatório de Música de Paredes e, num caso, a Artâmega (Academia de Artes do Marco de Canaveses), com a particularidade de reunir 13 instrumentos diferentes.

“É quase uma orquestra, que precisaria somente de mais elementos e mais alguns instrumentos”, referiu David Moura, comungando da opinião do Luís Silva sobre “as muitas vantagens” desta espécie de “trabalho extra”, por permitir, por um lado, “aliviar a cabeça” e exigir, por outro, “responsabilidade e compromisso”.

 

“Artischtas” nos arranjos dos clássicos lusos

 

Dinis Silva e Mariana Rocha emprestam a voz ao grupo, que ajusta o repertório ao contexto, com os temas de intervenção interpretados no 25 de Abril a darem agora lugar aos clássicos da música portuguesa.

“Os arranjos todos são feitos por nós, juntando os timbres de cada instrumento à nossa interpretação de cada uma das músicas”, disseram em uníssono, esperançados em fazer vida, no futuro, na área de Ciências e Tecnologias, que cursam na escola, mas sem deixar a música.

Sobre o concerto de terça-feira, às 21:30, prometeram “muita animação, energia e diversão”, seguindo o registo dos ensaios, na Biblioteca Municipal de Paredes. “O que importa é que o público se sinta bem e integrado (David Moura), num espetáculo de cerca de 01:30 horas em que iremos desafiar as pessoas a cantar connosco (Luís Silva), afirmaram, na esperança de poderem continuar juntos em palco, dando concertos ou, simplesmente, atuando na abertura do ano letivo das suas escolas.