• Julho 28, 2023

Andreia Moreira Oliveira – Uma paredense que ‘dá treino’ aos suíços

Andreia Moreira Oliveira – Uma paredense que ‘dá treino’ aos suíços

Em agosto próximo, faz 10 anos que vive em Basileia.

É considerada a capital cultural da Suíça, por ter cerca de 40 museus abertos ao público, é atravessada pelo rio Reno e serve de fronteira a três países: França, Alemanha e Suíça. Talvez já se tenha apercebido de que estamos a falar de Basileia.

Natural de Vilela, Paredes, Andreia Moreira Oliveira tem 34 anos de idade e há cerca de uma década que vive naquele país helvético. Lá constituiu família, casou e teve dois meninos, de 7 e 4 anos de idade.

“Sempre o digo quando conto esta história… Na altura, com 24 anos, eu tinha uma vida de princesa, pois, estudava na universidade, trabalhava a part-time e se me faltasse algo a nível financeiro os meus pais sempre me apoiavam”, explicou a paredense, Andreia Moreira Oliveira. “Com isto, quero dizer que o que me levou a emigrar foi a necessidade de querer ser independente financeiramente. Por isso, parei a universidade, deixei o meu trabalho e parti”, acrescentou, dizendo que, para além de muitos familiares (tios, tias, primos e primas), tinha também o pai lá a viver, “o que facilitou imenso a ida”.

A adaptação foi fácil, apesar da língua alemã, contou, pois a Suíça tem programas de integração para emigrantes, o que facilita a questão. Além disso, já era um país que “amava”, dado que também costumava lá ir para visitar o pai.

Desde que reside em Basileia, Andreia mantém a profissão de empregada doméstica a 50%.  Isto porque, passado um ano de ter chegado, conseguiu arrendar um espaço para poder dar aulas de atividade física. “Sou técnica desportiva e abracei, finalmente, a área de consultoria de imagem, um projeto recente que no fundo anda lado a lado com a atividade física”, partilhou.

Se há algo de que não se pode queixar é a forma como foi acolhida pelos suíços. “Fui muito bem recebida. Não posso dizer que tenha sentido em circunstância alguma sentimento de discriminação”, defendeu. Aliás, “trabalho para nativos que me estimam e admiram”, sustentou.

Quanto à parte mais positiva de ter ido viver para Basileia, a paredense diz amar a maneira como o civismo é imposto e respeitado, bem como a valorização profissional. Para além disso, o “facto de conhecer pessoas de todos os cantos do mundo, da partilha de culturas, da sua natureza…” “Sou apaixonada pela Suíça”, garantiu.

A reportagem completa na edição de 27 de julho de 2023