Celebramos o Dia do Amor!

Foi 14 de fevereiro e assinalamos o amor, a afetividade e os afetos mas… o que é o amor? Ou o que será um amor para a vida toda ou o amor da nossa vida?

Haverá definição ou explicação?

Com base no que podemos considerar que é uma relação amorosa saudável, aqui arrisco numa visão do que cada um de nós pode ser ou fazer para que as relações possam ser nutridas e alimentadas, independentemente do tempo que perduram, das características individuais de cada um dos seus elementos ou, até, dos objetivos ou metas de vida que poderão ter.

Ser um amor para a vida toda é ter ao lado uma pessoa-casa, uma pessoa-farol, uma pessoa feita de luz para onde sabemos que podemos voltar todos os dias, aconteça o que acontecer.

É fechar os olhos no fim de uma tarde cansativa e chata e ter a certeza de que ao nosso lado temos uma pessoa especial, um amor e um/a amigo/a! É seguir em frente com medo e ter na pessoa que acorda connosco, ao nosso lado, a coragem que nos está a faltar. É ouvir “vai”, “força!”, “tu consegues!” ou “eu vou estar sempre aqui, sou rede que ampara, abrigo e lugar seguro para ti!”.

É sentir aquela paz que procuramos e agradecer. É ver e viver a vida de forma mais leve, mais simples, e mesmo sabendo que nem tudo bate certo, o amor, este amor para a vida toda, resiste a confusões, empurrões, a dias em que nem tudo são flores, a outros em que chove e que troveja, a mais outros em que parece que o mundo desaba e nos perdemos de nós, e vemos aquela pessoa nunca desistir de nós.

É ter alguém que compreende e atura os dias de choro e de neura, que oferece tudo o que precisamos ali: silêncio e uma paciência feita de açúcar.

É ter a sorte de ver no outro a calma em fases de tempestade, a força em situações de medo, o silêncio em dias de calar e o espaço em dias de eu.

Faz-lhe sentido? O que acrescentaria?

Por mais dias de celebração do amor, ou melhor, por uma vida, em que todos os dias, são de amor.

Deste lado, de mim, para si.

Também, com amor.