• Março 18, 2021

“Testemunhar a morte de pessoas sempre que estou num turno torna tudo muito mais pesado”

“Testemunhar a morte de pessoas sempre que estou num turno torna tudo muito mais pesado”

A pandemia mudou drasticamente o mundo como o conhecíamos. Um ano depois de a Organização Mundial de Saúde declarar o estado de pandemia divulgamos os testemunhos de dois enfermeiros de Paredes que estiveram na “linha da frente” na luta contra a Covid-19.

Há quase sete anos que Henrique Brito, enfermeiro natural de Rebordosa, rumou a Inglaterra em busca de uma oportunidade de trabalho. Quando terminou o curso, em 2014, decidiu nem procurar trabalho por cá porque não havia vagas” e “as condições no Reino Unido eram bastante mais atrativas”, sublinha.

O enfermeiro de 31 anos trabalha atualmente no Kingston Hospital, um hospital do Sul de Inglaterra, fazendo a supervisão de vários serviços e dando suporte a várias equipas médicas e de enfermagem. Henrique confessa que ao longo do último ano acabou por perder a noção do número de pessoas que viu morrer durante os serviços.

Luta contra um cancro levou-o a querer ajudar os outros Henrique diz que teve um percurso escolar normal. Depois de concluir o 9.º ano na escola básica e secundária de Rebordosa decidiu matriculou-se no curso de ciências e tecnologias na secundária de Vilela. O jovem rebordosense confessa que sempre quis ingressar um curso relacionado com a saúde e acabou por escolher enfermagem por ser uma área onde a relação com as pessoas é “mais próxima”.

A reportagem completa na edição online de 18 de março de 2021.