- Novembro 3, 2023
Rui Gonçalves vive na Suíça mas parte do seu coração está em Lordelo
Lordelense acompanha com preocupação a situação do Rio Ferreira.
Hoje viajamos até Chamoson, cantão do Valais, na Suíça, onde se encontra a viver, desde 2005, um lordelense de gema, Rui Gonçalves, de 59 anos de idade, que, apesar de longe, está sempre atento ao que se passa na sua cidade e ao seu clube, o Aliados de Lordelo.
O que o fez ir para o estrangeiro? Bem, como todo o emigrante, foi em busca de melhores condições e uma vida melhor, disse. “Embora, com uma vida social bastante ativa e um emprego como secretário no Aliados de Lordelo, e com uma grande família de 7 pessoas, não era fácil”, explicou. Por isso, emigrar foi uma alternativa e um risco que assumiu com o apoio da família, contou.
Quanto à escolha do país, deveu-se ao facto de, em 1991, já ali ter trabalhado durante cerca de um ano.
Agora, são 18 os anos em que vive junto dos helvécios. “Hoje, somos vinte familiares, das quais 3 fantásticas netas”, disse, visivelmente orgulhoso.
Quanto à adaptação ao país, assegurou, “não foi muito difícil”, até porque existe uma grande comunidade portuguesa, algo que ajudou muito na integração. “Sem esquecer que, o facto de termos sido muito bem recebidos pela comunidade suíça, contribuiu para que fosse mais fácil a adaptação”, frisou, argumentando: “Os suíços são um povo respeitador, trabalhador e, ao contrário do que muita gente pensa, são muito acolhedores. Quem vier por bem é sempre bem-vindo”.
Já a língua não foi um entrave, pois trabalhava com portugueses e suíços. A esse propósito, revelou que inicialmente se dedicava à carpintaria, mas que nos dias de hoje trabalha como “sanitário (picheleiro)”.
Sobre o que mais lhe agrada em viver na Suíça, o lordelense argumentou: “A qualidade de vida, o conforto e a segurança financeira para o tempo da reforma, bem como a possibilidade de proporcionar uma vida melhor para a minha família”. Além de que aprecia a organização do povo suíço, “o respeito e a beleza natural deste país, onde se fala 4 línguas e existe uma verdadeira democracia, porque é o povo que tem muitas vezes o poder de decisão, através de vários referendos que se fazem ao longo do ano”, considerou.
A reportagem completa na edição de 2 de novembro de 2023