- Janeiro 2, 2024
Rosa Gonçalves vive no Reino Unido
Era para ser algo temporário, mas acabou por ali ficar a viver.
É lordelense e desde março de 2010 que vive numa vila chamada Faringdon, nas redondezas de Oxford. Rosa Gonçalves, de 35 anos de idade, foi para o Reino Unido com o intuito de aprender inglês e juntar dinheiro para ir para a faculdade, revelou, mas quis o destino que por lá ficasse. Atualmente, ali reside com o companheiro e a filha.
Escolheu o Reino Unido devido à língua, disse. Além disso, o irmão já lá estava, o que lhe facilitou a chegada, em relação a “casa e primeiros empregos para ambos”.
Quanto às profissões que já exerceu, elencou: “Comecei por ser empregada de balcão num restaurante, depois passei para empregada de mesa. Fiz limpezas, trabalhei por agências a fazer serviços de mesa em hotéis e fiz massagens”. “Atualmente, trabalho para o Sistema Nacional de Saúde, numa combinação entre ser formadora e trabalho privado como assistente de reabilitação para pessoas que tenham tido acidentes vasculares”, acrescentou.
Se a língua foi um entrave? “Inicialmente, sim, mas temos muitas bases e com apoio de colegas consegue-se”, defendeu. “Aliás, no meu primeiro trabalho de limpeza, a senhora fazia-me ler-lhe uma página de jornal, acompanhada de um “tea with milk”, e escolhia uma frase para me lembrar e repetir com bom inglês na próxima visita”, recordou.
A adaptação ao país, considerou, foi difícil, pois, “viemos num ano em que choveu muito, então a diferença de clima afetou-me muito”, destacou. “Mas, só o primeiro ano, daí para a frente adaptei-me bem”, frisou.
A parte mais positiva de viver naquela país é “a língua, a cultura e a qualidade de vida, sem dúvida”. “Apesar das dificuldades de partilhar casa nos primeiros anos, quando ganhas independência, ganhas qualidade de vida”, justificou.
A reportagem completa na edição de 28 de dezembro de 2023