- Julho 25, 2024
RETRATOS de… GANDRA
Área: 12,06 km2
População: 6.966 (Censos 2021)
A autarca Sílvia Sá Pinto admite que a freguesia é conhecida pelo Campus Universitário (CESPU), sito na Avenida Central, associado ao seu lado mais urbano, por oposição à dimensão mais rural, quando se avança para as fraldas da cidade. Sem demora, juntou as Águas Vivas, que considerou “uma das mais-valias” de Gandra.
MAIS
“Temos uma água de qualidade, com a qual abastecemos a freguesia”, precisou Sílvia Sá Pinto, sem deixar de dizer que “Gandra é dos melhores locais para se viver” no concelho de Paredes.
A autarca apontou às “boas acessibilidades”, elencando a A4 e a A41 para dizer que, “muito rapidamente, qualquer pessoa se ‘põe’, por exemplo, no Porto”.
“Também temos locais muito bonitos e zonas calmas na freguesia”, juntou, numa declaração que tem presente os lados rural e urbano da cidade.
Apesar das limitações, resultantes do estado de “rutura financeira” em que a Junta se encontrava quando assumiu funções, Sílvia deu conta do investimento (240 mil euros) feito nas Águas Vivas, no cemitério e em alguns arruamentos, para além do espaço Civitas, juntando um conjunto de atividades anuais de natureza desportiva e cultural. “Gostava de fazer mais, sobretudo aquelas obras de proximidade que melhoram a qualidade de vida das pessoas, como acabar com as cerca de 20 ruas que temos na freguesia ainda em terra, mas nada disto está a acontecer”, reconheceu.
Até às eleições, a autarca espera ver concluída a creche, já em construção, e cumprida “a promessa com mais de uma dezena de anos do parque urbano”. “Temos projeto, o terreno foi expropriado, falta o procedimento para candidatar a obra aos fundos comunitários”, explicou.
MENOS
Pior mesmo só a cobertura da rede de saneamento, com Sílvia Sá Pinto a falar mesmo em “questão de saúde pública”, tal a “dimensão das queixas recebidas na junta”. A autarca fala “numa cobertura muito baixa, inferior a 20 por cento”, mas não perde a esperança de ver em breve o arranque dos trabalhos.
“Gandra também não tem uma residência para idosos”, constatou, juntando o desejo de poder recuperar a denominada Casa Retiro para uso cultural, numa lista em que gostava de incluir as obras de canalização das águas pluviais.