Recolha seletiva dos biorresíduos já é feita em 31 espaços de restauração

O projeto-piloto “RecolhaBIO – Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos” já está em andamento.

Implementar a recolha seletiva porta-a-porta em operadores económicos da área da restauração, cafés e hotelaria e a sensibilização para a recolha seletiva, bem como a compostagem comunitária em Eco-Escolas são objetivo do município. Nesse sentido, está a avançar no concelho o projeto-piloto “RecolhaBIO – Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos”.

Saliente-se que foi iniciada este mês a recolha seletiva dos biorresíduos em 31 espaços de restauração no centro urbano de Paredes e implementada a separação de biorresíduos e a compostagem comunitária. Foi, também, aplicado o composto nos solos de quatro Eco-Escolas (Escolas Básicas e Secundárias de Lordelo, Rebordosa, Sobreira e Paredes), com o propósito de sensibilizar a comunidade escolar para o aproveitamento destes resíduos, conduzindo à produção de fertilizante orgânico, refere a autarquia.

“Com este projeto-piloto pretende-se contribuir para o aumento da reciclagem dos biorresíduos e consequente diminuição da sua deposição em aterro, através do desenvolvimento de ações de recolha seletiva, compostagem comunitária e de sensibilização e capacitação dos intervenientes”, sustenta, citado em nota, Francisco Leal, vereador do Ambiente do município de Paredes, que, no dia 10 de janeiro, marcou presença no lançamento do projeto “RecolhaBIO”, na Escola Básica e Secundária de Lordelo.

Assim sendo, para o processo de compostagem, cada Eco-Escola terá a instalação dos compostores, caixa de armazenamento do composto, caixa de ferramentas, placa informativa e ações de capacitação dos professores, funcionários e alunos responsáveis pelo projeto na respetiva escola. É também distribuído pela comunidade escolar o folheto informativo “Ligados à natureza”, com as indicações sobre como proceder na recolha e seleção de biorresíduos para a compostagem. “Com esta ação as escolas vão conseguir produzir um composto orgânico, ideal para devolver à terra, fertilizando os terrenos agrícolas da sua escola e contribuindo para uma escola mais sustentável”, destaca, ainda, Francisco Leal.