PSD receia “asfixiamento da capacidade financeira” dos subsistemas

“Queremos respeitar a autonomia dos subsistemas, mas eles têm de funcionar como deve ser”, destacou o autarca paredense.

No início de fevereiro, tal como O Paredense já noticiou, o presidente da Câmara de Paredes, Alexandre Almeida, revelou que os subsistemas teriam de ressarcir os investimentos da autarquia caso esta tivesse de intervir para garantir a qualidade e o abastecimento da água.

Agora, em nova reunião de executivo, realizada na semana passada, os vereadores social-democratas questionaram “de que forma o município vai intervir”, se “já reuniu com os subsistemas e esclareceu as condições e as bases dessa intervenção”, bem como “qual será o peso dessa fatura.”

Os vereadores sem pelouro consideram que se “poderá criar um asfixiamento da capacidade financeira” desses subsistemas e perguntaram: “Se os subsistemas não puderem pagar, o que o município vai fazer?”

“As respostas vêm a conta-gotas, consideramos que isto é um processo demasiado importante e pesado, que já deveria estar suficientemente delineado a esta altura”, sustentou Sandra Martins. Antes, já Ricardo Sousa havia questionado se já se sabia qual a “figura jurídica” a adoptar.

“Podemos estar perante uma integração forçada dos subsistemas nos SMAS, tal como estava prevista no parecer da Tamino”, indagou a vereadora Sandra Martins, pretendendo esclarecimentos sobre se “a intervenção do município para assegurar a qualidade da água não irá levar, mais à frente, a que haja, efetivamente, a integração dos subsistemas por falta de capacidade financeira.”

A notícia completa na edição de 9 de março de 2023