- Novembro 2, 2023
Pedro Matos Sousa publica “Os segredos que todos guardamos”
Natural de Paredes, o otorrinolaringologista concilia a profissão com a paixão pela escrita.
A obra até se pode intitular de “Os segredos que todos guardamos”, mas se há algo que não está escondido é o gosto que Pedro Matos Sousa nutre pela escrita. Talvez o único segredo, aqui, seja o facto de ter conseguido escrever um livro, com mais de 300 páginas, em cerca de seis meses.
Natural de Paredes, onde nasceu há 35 anos, Pedro Matos Sousa, médico com especialidade em otorrinolaringologia, lançou, assim, o seu primeiro trabalho de ficção.
A sinopse fala de Rui, “um jovem advogado com um percurso brilhante numa das mais prestigiadas firmas portuguesas”; Elisa e Sofia, que se conheceram em Salamanca, na universidade, tendo-se tornado “amigas muito próximas, cuja ligação não foi, minimamente, abalada com a distância que os caminhos profissionais lhes impuseram”; e Manuel, um “bon vivant inveterado, mas não imagina as mudanças que aí vêm nas suas esferas pessoal e profissional”.
“(…) Uma intrincada rede de acontecimentos, que se desenrolará pela Europa fora, vai expor os segredos mais surpreendentes que todas estas personagens guardam, numa ação que se vai alastrar para algumas das instituições mais importantes do Velho Continente… e dos Estados Unidos da América. Amores e desamores, traição e cumplicidade, surpresa e desilusão… nenhum destes ingredientes falta, levando a uma complexa teia de sentimentos, em que verdade e mentira se misturam”, pode ainda ler-se.
O Paredense esteve à conversa com o autor, que, para já, ainda não tem agendada uma apresentação da obra em Paredes.
Muito sucintamente, como foi pensada a obra? Pelo que lemos na sinopse, é-nos contada a estória de 4 pessoas…
A sinopse só refere 4 personagens, mas, na realidade, há mais… algumas delas, aliás, com enorme relevância no desenrolar da ação. Digamos que a sinopse é apenas um pequeno “levantar do véu”. A ideia da obra foi tentar conjugar várias estórias diferentes, as quais, a dada altura, acabam por se cruzar, com o intuito de ir aumentando o interesse do leitor. Simultaneamente, procurei “colorir” com a passagem por diversos pontos na Europa, de molde a permitir que quem lê o livro também possa, de certa maneira, ir viajando… e imaginar-se dentro da própria ação. No fundo, é aquilo que eu mesmo procuro enquanto leitor de outros autores. Sem esquecer, claro, que pretendi algum enquadramento com a atualidade social e política, embora, deva frisar, se trate de uma obra de pura ficção. Nenhuma das personagens (excetuando o primeiro-ministro húngaro) é inspirada em personalidades reais.
A entrevista completa na edição de 2 de novembro de 2023