- Agosto 27, 2025
Paredes acolhe a primeira edição do Astrolábia – Encontros de Teatro
A Casa da Cultura de Paredes recebe, entre setembro e novembro de 2025, a primeira edição do Astrolábia – Encontros de Teatro, uma iniciativa da companhia Astro Fingido que pretende criar um espaço de partilha, diálogo e descoberta em torno das artes cénicas.
Inspirado no antigo instrumento de navegação, o Astrolábia propõe-se orientar públicos e criadores para novos horizontes, transformando o palco num ponto de encontro entre companhias nacionais, territórios e comunidades.
Nesta edição inaugural, o destaque vai para a dramaturgia contemporânea portuguesa, com a apresentação de textos de novos autores por companhias de referência: Krisálida, Teatro do Montemuro e Teatro Art’Imagem. “Queremos criar um espaço onde o teatro seja encontro, capaz de transformar perceções, despertar emoções e promover o diálogo entre artistas e território”, sublinha o diretor artístico e encenador Fernando Moreira.
Programação
“Ser Português de Norte a Sul”
6 setembro | 21h30
Krisálida | Criação coletiva | M/12 | 50 min
Sinopse: Um olhar cómico e crítico sobre a identidade portuguesa, onde temas como emigração, habitação e burocracia surgem entre o humor e o absurdo.
“Lá”
4 outubro | 21h30
Teatro Regional da Serra do Montemuro | Texto de José Luís Peixoto | M/12 | 70 min
Sinopse: Uma viagem entre o interior e a cidade, do passado ao presente, refletindo as migrações e desigualdades territoriais.
“Desumanização”
8 novembro | 21h30
Teatro Art’Imagem | Texto de Valter Hugo Mãe | M/14 | 70 min
Sinopse: Adaptação cénica do romance homónimo, explorando temas de perda, luto e superação, num retrato intenso da condição humana.
Bilhetes e informações
Bilhete geral: 5€
À venda na Casa da Cultura de Paredes
Mais informações e reservas: astrofingido.com/astrolabia
Sobre a Astro Fingido
Criada em 2008, a Astro Fingido é uma associação cultural que alia a criação teatral à formação de públicos. Com atividade entre Porto e Paredes, aposta em projetos que refletem questões sociais, memórias culturais e identidade comunitária.
Nestes 17 anos, a companhia tem apresentado trabalhos que vão do teatro comunitário a formatos experimentais, com peças exibidas localmente e em digressão pelo país.