Oposição quer mais “ambição e estratégia” na habitação

Executivo de Alexandre Almeida quer “levar a habitação social a quase todas as freguesias do concelho”.

“A falta de habitação social e a preços acessíveis é um dos graves problemas do concelho”, disse Carla Rodrigues, pelo Juntos por Paredes, na última Assembleia Municipal.

Lembrando tratar-se de um assunto recorrente nas intervenções do seu partido, a eleita considerou ser “muito pouco” o que se vê no concelho neste âmbito, quando “existem vários programas de ajuda: o PRR, o programa “Primeiro Direito” e até a própria intenção agora do Governo.” Nesse sentido, “para nós, o investimento no âmbito do PRR deve ser muito mais ambicioso que os 11 milhões de euros previstos pelo município”, acrescentou.

“O documento de estratégia local de habitação fica muito aquém das necessidades do nosso concelho. Pretendemos um melhoramento desse documento, com a intervenção dos presidentes das juntas de freguesia, das entidades de âmbito social e, acima de tudo, da população”, sustentou.

A Coligação Juntos por Paredes propôs ainda a criação de um formulário on-line ou um balcão, “onde as famílias possam apresentar diretamente os pedidos de apoio habitacional” ou “candidaturas para financiamento de obras de requalificação em fogos sem condições de habitabilidade.”

A isenção de IMT para jovens até aos 35 anos que adquiram a sua primeira habitação permanente, a isenção temporária do IMI, para além do período já atribuído e a isenção das taxas de licenciamento para os jovens que pretendam construir ou reconstruir imóveis no concelho são outras sugestões.

“Não concordando com o arrendamento coercivo dos imóveis”, Carla Rodrigues defende “que se promova o arrendamento acessível dos edifícios públicos desocupados no concelho, requalificando-os se for caso disso.”

“A Câmara deverá também promover arrendamento de habitações particulares. Estas e outras medidas devem ser incluídas num verdadeiro plano de habitação municipal”, continuou.

Carla Rodrigues aproveitou ainda para questionar ao executivo qual o valor da recente aquisição dos apartamentos localizados no largo da feira.

Quem também abordou a questão da habitação foi o grupo municipal do PSD. “Ao longo dos últimos sete anos, fruto da ação deste Governo, o problema tem-se agudizado”, sustentou David Ferreira.

A notícia completa na edição de 9 de março de 2023