Obra do futuro auditório municipal e centro de congressos já arrancou

Arrancou esta segunda-feira, 6 dezembro, a obra do futuro auditório municipal e centro de congressos que vai nascer no edifício da antiga Adega Cooperativa de Paredes. A empreitada está orçada em 6,2 milhões de euros (mais IVA), sendo comparticipada em 4 milhões de euros por fundos comunitários.

O equipamento deverá ficar concluído em junho de 2023 e será “um novo polo de atração cultural na região”.

“É uma obra estruturante para o concelho de Paredes. Temos tido uma atividade cultural muito intensa, que queremos intensificar ainda mais. Este será um auditório para mais de 500 pessoas, com um centro de congressos ao lado, que vai permitir uma versatilidade enorme para a realização de qualquer tipo de eventos culturais”, frisou o presidente da câmara de Paredes, Alexandre Almeida, na visita simbólica ao edifício que marcou o lançamento da obra.

O projeto prevê a construção de um auditório com capacidade para 510 pessoas que vai ocupar 500 metros quadrados de área. “Tem uma boca de cena preparada para receber qualquer tipo de espetáculos”, com um palco de 9 metros de altura e uma área de 12 metros para toda a parte de luz, som e cenários.

“O edifício terá 30 metros desde a base até ao topo e será o mais alto do concelho” frisou o autarca, referindo que no topo haverá ainda um bar e restaurante panorâmico e ao lado um centro de congressos, com 1000 metros quadrados de área.

“A expectativa é que a obra esteja pronta até junho de 2023. Na primeira fase será retirada a parte metálica que sustenta a cobertura. Depois avançaremos para as demolições e para a construção do edifício”, explicou.

Alexandre Almeida disse não ter dúvidas quanto às oportunidades para dinamizar este espaço com a ajuda das instituições culturais do concelho. “Temos grupos de teatro, conservatórios de música e de dança que poderiam ter uma outra alavancagem se tivessem um espaço com melhores condições. Neste momento só dispomos de um auditório para cerca de 150 pessoas. Com as limitações que o Covid-19 tem apresentado, por vezes, temos dificuldades em realizar ali eventos. Este será um auditório para mais de 500 pessoas, com um centro de congressos ao lado, o que vai permitir uma versatilidade maior para a realização de quaisquer tipo de eventos culturais”.

“Não temos dúvidas que os conservatórios de música e os grupos de teatro vão beneficiar muito deste equipamento e que vai ser também um polo de atração para o concelho de Paredes porque vai permitir ter teatros, concertos e eventos que até agora só conseguíamos assistir no Porto, em Guimarães e outros locais. Vamos ter atividade constante e diária neste espaço, seja com cafés-concerto, teatro, cinema, eventos musicais. Não vão faltar oportunidades para dinamizar um espaço como este”, frisou.

Aos jornalistas, Alexandre Almeida garantiu ainda que será possível rentabilizar o espaço com eventos promovidos por empresas e escolas do concelho que neste momento têm de recorrer a outros locais para realizar mostras de mobiliário ou festas de final de ano, por exemplo.

O autarca confirmou que “esta vai ser a maior obra deste mandato”, mas o saneamento e a habitação social serão as obras que vão tomar mais tempo ao executivo.

Na próxima reunião de câmara serão apresentados os estatutos e a composição do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Paredes que deverão entrar em funcionamento em janeiro de 2022.

Em curso estão também os investimentos no saneamento em Recarei e Sobreira e um projeto de realojamento para a comunidade cigana. A autarquia pretende também aproveitar os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência do país para construir habitação social a custos controlados por todo o concelho.