- Novembro 3, 2023
Motards Paredenses existem há cerca de um mês
Ainda está a ser procurada uma solução para o local de uma sede.
A criação de mais um clube motard no concelho leva-nos a crer que, efetivamente, a paixão pelas motos é algo que veio para ficar, e de forma atemporal.
Os Motards Paredenses surgiram no dia 24 de setembro, no dia em que foi realizada uma concentração que reuniu cerca de duas mil motos e motorizadas.
Apesar de viver em Paredes apenas há seis anos, Carlos Gregório, membro fundador e presidente da associação, juntamente com um colega que reside no concelho, teve a iniciativa de criar o grupo e fez questão de que fosse no “coração da cidade”. Isto porque “nas redondezas já tem vários”, explicou, dizendo o que seu sonho sempre foi ter um motoclube e um grupo de amigos para “andarmos na estrada”.
O gosto por motas existe desde sempre, contou. Aliás, até já podia andar de moto desde os 16 anos de idade, só que, como um primo teve um acidente grave na altura, a mãe optou por lhe dar a carta de carro. “Ele ficou com a perna debaixo do pneu de um camião, então ela disse-me ‘esquece a moto, antes te quero dar um carro’”, recordou.
Agora, e passados todos estes anos, tem uma moto. Para já, tem uma 125, uma Renegade. “Mas, já é um monstro. Tenho-a há um ano e tal”, disse, explicando que daqui a algum tempo vai ver se tem uma ainda mais potente. “Só ainda não o fiz porque a minha esposa tem um certo receio, mesmo que também me acompanhe e goste de andar de mota comigo”, acrescentou.
Lembrando o primeiro evento organizado pelos Motards Paredenses, considerou: “Foi um espetáculo. A associação é como um bebé, tem um mês, mas já temos muita gente para entrar como sócio”, disse, não conseguindo, para já, precisar números. “Ainda ando a tratar de algumas coisas, mas já tenho muitas pessoas que me ligam, outras através das redes sociais, pois querem saber como é que isto funciona”, salientou, dizendo que a quota são dois euros por mês.
“Quero ter um grupo grande, para fazer eventos, passeios, conviver com os outros motards, que também são família. É espetacular mesmo, o conviver e a partilha, algo que só entende quem pertencer a um grupo do género”, frisou.
Quanto a sede, ainda não há um local físico, mas estão a ser pensadas soluções para o espaço em causa. “Já falei com o sr. presidente da câmara que me disse que nos iria ajudar. Eu também ando a ver se encontro um local, que até é próximo de onde moro, mas, ainda, estamos a ver possibilidades”, argumentou. Para além de servir como sede, será um local onde haverá um bar. “Um sítio para as pessoas conviverem, para fazer eventos, festas e aniversários”, elencou.
A reportagem completa na edição de 2 de novembro de 2023