Mosteiro de Vilela dá lugar ao Museu do Mobiliário

Obras avançam em setembro.

O futuro Museu do Mobiliário de Paredes, o primeiro no concelho, vai ser implementado no Mosteiro de Vilela, uma obra que avançará em setembro, estando prevista a sua conclusão daqui a aproximadamente 2 anos.

A empreitada está orçada em cerca de 3 milhões de euros, sendo 2 milhões de euros comparticipados pelo PRR – Programa de Recuperação e Resiliência.

Nesta fase, está previsto o levantamento de materiais e intervenção no telhado, trabalhos acompanhados por técnicos de arqueologia e património, com o aval da Direção Regional de Cultura do Norte.

No domingo, dia 25 de junho, realizou-se a cerimónia do Auto de Consignação do início da obra de requalificação, tendo Alexandre Almeida, em representação do município, assinado o contrato com o empreiteiro vencedor do concurso público.

“É uma obra que vai durar dois anos, porque é um trabalho muito meticuloso”, sustentou Alexandre Almeida, garantindo que serão respeitadas as traças do edifício classificado.

O presidente da autarquia considerou ainda que, por não estar aberto ao público, era preciso “dar vida” ao equipamento. “Era uma pena ter esta pérola e não poder poli-la, nem colocá-la ao serviço da população”, advogou, sustentando tratar-se de uma obra que vai “dizer muito” aos paredenses, pela categoria do edifício, bem como pela sua história.

Além disso, defendeu, vai evidenciar aquilo de “melhor” que o concelho tem, aquela que é a sua identidade, o mobiliário.

Nesse sentido, o Museu do Mobiliário de Paredes será, também, o ponto de partida do projeto do “turismo industrial”, com um roteiro a implementar no território, na visita a fábricas ou artesãos, e que incluirá o Parque Temático da Madeira. “Estamos a identificar alguns locais para o fazer, quem sabe até em terrenos envolventes ao Mosteiro”, explicou.

A notícia completa na edição de 29 de junho de 2023