- Março 5, 2020
Médicos voltam a ser absolvidos sete anos após a morte de Sara Moreira
Sete anos depois da morte da filha, Mário Moreira e Maria de Fátima Silva viram o Tribunal da Relação do Porto absolver os quatro médicos que não diagnosticaram um tumor com 1,670 quilogramas alojado na cabeça da jovem que morreu em 2013 depois de ter ido pelo menos 11 vezes à urgência do Hospital Padre Américo, em Penafiel.
Confirmando a sentença do tribunal de primeira instância, de julho do ano passado, os desembargadores do Tribunal da Relação do Porto defendem que, apesar de não terem pedido exames de diagnóstico que teriam permitido perceber que a jovem tinha um tumor no cérebro, os quatro médicos nunca tiveram intenção de matar.
Os pais de Sara mostram-se revoltados. “Como pais não podemos aceitar esta decisão. Acredito que os médicos possam não ter agido com a intenção de matar, mas falharam profundamente. A Sara foi mais de 11 vezes ao hospital, sempre com os mesmos sintomas, e ninguém fez nada”.
A notícia completa na edião em papel de 5 de março de 2020 ou na edição online.