- Janeiro 11, 2024
Gonçalo Tavares estreia documentário sobre “artes em madeira” de Paredes
Refira-se que o escritor será, ainda, o convidado do Café Literário e vai promover, nos dias 11 e 12 de janeiro, jogos e dinâmicas de criatividade.
A Biblioteca Municipal de Paredes vai receber esta quinta-feira, dia 11 de janeiro, a estreia do documentário “As Mãos Trabalham. Paredes, Tradições e Ofícios”, com curadoria e textos do escritor Gonçalo M. Tavares. A exibição do filme documental tem início às 22h30 e conta com a presença do autor.
Segundo nota do município, “As Mãos Trabalham. Paredes, Tradições e Ofícios” centra-se num conjunto de pessoas que vão partilhar a sua história, os seus conhecimentos, o saber fazer e as vivências sobre as “artes em madeira” no território de Paredes.
Realizado por Lucas Tavares, a partir de um processo de recolha etnográfica de Gonçalo M. Tavares, o trabalho pretende, assim, mostrar conhecimentos e marcos de figuras, espaços, culturas e tradições características do território paredense, nomeadamente, nas artes em madeira, com destaque para os marceneiros, as carreteiras, os artesãos, entalhadores, escultores e empresas do mobiliário, refere a mesma fonte.
Saliente-se que o documentário, promovido pelo município de Paredes, foi realizado no âmbito da Plataforma Participativa “Cultura, Cidadania e Inclusão” e financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
Antes da exibição do documentário, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal, o autor Gonçalo M. Tavares é também o convidado do primeiro Café Literário de 2024, para uma conversa com a vereadora da Cultura, Beatriz Meireles, sobre o seu percurso literário.
O escritor dinamiza, ainda, a atividade “Jogos, dinâmicas de Grupo e Criatividade”, a partir do seu livro “O Senhor Brecht e O Sucesso”, nos dias 11 e 12 de janeiro, entre as 15h00 e as 18h00, e as 14h00 e as 17h00, respetivamente.
As atividades têm entrada livre e decorrem na Biblioteca de Paredes.
Sobre Gonçalo M. Tavares:
“Poeta e romancista, dedicou-se à escrita em 2001”, informa a autarquia. “Publicou diversos livros de diferentes géneros literários e as suas obras já foram traduzidas em mais de 50 países”, acrescenta.
O escritor já recebeu diversas distinções, nomeadamente, o Prémio José Saramago, o Prémio LER/Millennium BCP, o Prémio Branquinho da Fonseca, o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores “Camilo Castelo Branco”, o Prix du Meuilleur Livre Étranger 2010 (França), o Prémio Portugal Telecom 2007 e 2011 (Brasil), o Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália), o Prémio Belgrado 2009 (Sérvia), o Grand Prix Littéraire du Web – Culture 2010 (França), o Prix Littéraire Européen 2011 (França) e o Grande Prémio de Romance e Novela APE 2011.
Ao longo dos últimos anos, os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, dança, peças radiofónicas, curtas-metragens, objetos de artes plásticas, vídeos de arte, ópera, performances, projetos de arquitetura, entre outros.