• Fevereiro 7, 2019

“Escrever é uma forma de preservar algumas memórias da minha vida”

“Depois da morte um amendoal em flor” é o primeiro livro de Beatriz Meireles apresentado este sábado na escola secundária de Paredes.
“Depois da morte um amendoal em flor” é o primeiro livro de Beatriz Meireles apresentado este sábado na escola secundária de Paredes.

Aos 33 anos, a advogada paredense e atual vereadora da cultura da câmara de Paredes, Beatriz Meireles, vai estrear-se na literatura, com a publicação do livro “Depois da morte um amendoal em flor”. A obra será apresentada este sábado, 9 fevereiro, às 21h30, na Escola Secundária de Paredes, (onde Beatriz Meireles estudou), e narra a história de uma família de Paredes, como a autora conta nesta entrevista.

Licenciada e mestre em Direito, Beatriz Meireles exerceu, a maior parte do seu tempo, a advocacia. Atualmente é vereadora da cultura, ação social e do turismo da câmara de Paredes. É apaixonada pelas diversas formas de arte e admite que, no futuro, se entregará à escrita assim como às temáticas da História da Arte. Este é o primeiro livro que publica.

A obra é editada pela Idioteque, conta com distribuição nacional, e já está presente nas principais livrarias do país.

Paredense: Começo por lhe perguntar qual é a história deste livro?

Beatriz Meireles: O livro conta a história de uma família de Paredes, o pai e os quatro filhos, que são as quatro personagens que aparecem na capa. O espaço em branco pode ser preenchido pelo pai, o homem bom que ensinou os filhos a serem justos e honestos, mas que vê um deles envolvido num processo de corrupção. Ou então pela única personagem feminina da história, a Maria Helena, uma mulher com problemas psiquiátricos e completamente dependente dos homens que se cruzam na sua vida.

Embora o título fale em morte, na história a questão é abordada de um ponto de vista mais subjetivo, encarando a morte como apenas um dos ciclos da vida. O amendoal em flor surge depois e simboliza um novo ciclo de esperança e renovação para estas personagens.
Leia a entrevista completa na edição em papel de 7 de fevereiro de 2019 ou subscreva a edição online.