- Novembro 4, 2021
Empresas de mobiliário de Paredes recusam encomendas por falta de mão de obra
Há empresas de mobiliário do concelho de Paredes que estão a recusar encomendas devido à falta de mão de obra e à dificuldade em contratar marceneiros, estofadores, maquinistas e serralheiros.
O setor do mobiliário precisa de aumentar o seu efetivo em cerca de cinco mil trabalhadores, mas não há pessoas disponíveis para trabalhar, garantiu Gualter Morgado, diretor executivo da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), ao Jornal de Negócios, falando de uma crise “dramática” para o setor.
Segundo este jornal, entre os fabricantes que precisam de contratar trabalhadores está o grupo Laskasas, que tem três fábricas em Paredes e emprega 435 pessoas.
O dono Celso Lascasas diz que precisa de mais 40 pessoas, mas não encontra. “Estou a rejeitar encomendas e a prolongar os prazos para a entrega de outras”, confirma o empresário.