- Abril 7, 2023
Elisabete Mota partiu para a Bélgica e não pensa no regresso

Paredense vive naquele país, com a maioria da sua família.
A ‘convidada’ desta semana rumou até à Bélgica, mais propriamente a Charleroi, “uma aldeia que fica a 15 minutos do aeroporto”, há doze anos. Natural de Duas Igrejas, Paredes, Elisabete Mota tem 38 anos e deu-nos um testemunho de como é viver naquele país da Europa Ocidental, conhecido por ser um dos principais produtores de duas paixões mundiais: o chocolate e a cerveja. Ah, não esquecendo o principal símbolo do país, o Manneken Pis, uma estátua do ‘menino que faz xixi’, um dos maiores ícones turísticos da capital belga.
“O meu pai tem cá três irmãs e um certo dia, em 2008, veio para este país, depois veio a minha mãe e irmã mais nova e, por fim, o meu irmão. Eu e a minha outra irmã ficamos em Portugal, mas, como ela casou em 2011, para eu não ficar “sozinha” a viver em Portugal, também cá vim parar, juntamente com o meu namorado, Filipe”, contou Elisabete Mota.
Segundo a paredense, a chegada ao país “foi muito mas muitíssimo difícil”, dada a existência de muitas burocracias. “Para conseguir trabalho tens que ter o bilhete de identidade Belga e para ter o bilhete de identidade tens que ter contrato de trabalho”, sustentou, informando que, “depois de longos 6 meses”, conseguiu encontrar trabalho nas limpezas.
“A partir daí, tudo se tornou mais fácil”, revelou. “E é nas limpezas que ainda estou a trabalhar, consigo fazer o meu próprio horário e tudo tranquilo”, acrescentou com satisfação.
A reportagem completa na edição de 6 de abril de 2023