Dia Internacional da Mulher

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O Dia Internacional da Mulher é comemorado, anualmente, a 8 de março.”Para todas as mulheres e meninas: direitos, igualdade, empoderamento” é o tema do Dia Internacional da Mulher de 2025.

Este dia tem sido assinalado desde o início do século XX, embora com variações na data das celebrações. Em 1975, a ONU começou a celebrar este dia a 8 de março, mas, só a 16 de dezembro de 1977, é que viria a ser oficialmente reconhecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da Resolução 32/142.

O Dia Internacional da Mulher pretende celebrar os direitos que as mulheres conquistaram até ao dia de hoje, relembrando o caminho para a igualdade. Defender causas como o direito ao voto, a igualdade salarial, a maior representação em cargos de liderança, a proteção em situações de violência física e/ou psicológica ou o acesso à educação continuam atuais porque, em vários pontos do globo, esses direitos continuam por cumprir.

HISTÓRIA

As origens remontam ao início do século XX. Em 1909, o Partido Socialista da América celebrou, a 28 de fevereiro, o primeiro Dia da Mulher em homenagem às 15 mil mulheres que protestaram contra salários baixos e condições de trabalho duros em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

No ano seguinte, a ativista e defensora dos direitos das mulheres Clara Zetkin propôs a celebração do Dia da Mulher em larga escala, numa conferência internacional de mulheres socialistas em Copenhaga, na Dinamarca. Estavam presentes 100 mulheres de 17 países diferentes. A ideia da criação do Dia Internacional da Mulher foi ‘aprovada’ por unanimidade.

Depois da celebração nos Estados Unidos e da proposta de Clara Zetkin, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado pela primeira vez a 19 de março de 1911, quando 1 milhão de pessoas saíram à rua na Áustria, na Dinamarca, na Alemanha e na Suíça.

Nos anos seguintes seguiram-se celebrações, com países de todo o mundo a assinalarem o Dia da Mulher. Por exemplo, a China em 1922, a Tunísia em 1956 e a Ucrânia em 1965.

De acordo com a Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, passou a ser celebrado a 8 de março, quando em 1917 operárias russas, em greve, protestaram por melhores condições de vida e de trabalho e contra a I Guerra Mundial. Os protestos em que exigiram “pão e paz” foram brutalmente reprimidos e marcaram o início da Revolução Russa.

Só em 1975 é que a ONU começou a celebrar o Dia Internacional da Mulher. Foi reconhecido dois anos depois pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da Resolução 32/142, diz o Centro de Informação Europeia Jacques Delors.

Desde então que a ONU é a principal impulsionadora do dia em que se celebra as conquistas da mulher e se defende causas como o direito ao voto, igualdade salarial, maior representação em cargos de liderança e o acesso à educação, direitos que em algumas partes do globo ainda estão por cumprir. Contudo, é um movimento mundial de todas (e todos) as que lutam pelos direitos humanos.

A data é assinalada com o símbolo do género feminino geralmente acompanhado pelas cores roxo, verde e branco. De acordo com o site do Dia Internacional da Mulher, o roxo simboliza a dignidade e justiça, o verde a esperança e o branco a pureza.