- Junho 15, 2023
Dança oriental, um mundo por conhecer
Joana Coelho: “A dança oriental é a minha vida, a dança que está dentro de mim”.
Aceita esta dança? Joana Coelho, de 28 anos de idade, é bailarina, professora e coreógrafa de dança oriental, sendo um dos seus objetivos ajudar a difundir e a quebrar com os estigmas criados em torno deste género.
E se lhe disser que há competições? Sabia? Pois é, há mesmo, não só em Portugal, como na Polónia, França, Itália, etc. É todo um ‘mundo’ que não é muito conhecido do público em geral.
Prémios, são imensos, sendo que, em todas as competições nacionais e internacionais de dança oriental em que participa, Joana Coelho arrecada quase sempre um em cada categoria, seja Shaabi, Baladi, Pop Song, Raqs Sharki, Raqs Sharki improvisação… Ah, e em dupla também, tendo vindo a dinamizar a Aini Portugal.
Recentemente, ganhou em Madrid – país onde tem vindo a concorrer frequentemente – a oportunidade de fazer uma formação no Egipto.
Atualmente, é bailarina em diversos espetáculos e eventos nacionais e internacionais, dá aulas particulares, bem como aulas de grupo em Gaia, no Boavista FC, entre outros.
Por isso, se sentir algum “tipo de afinidade com a dança em questão, as portas estão abertas”, frisou esta jovem que tem ‘costelas’ paredenses, tendo por cá vivido na infância e estudado, na adolescência.
“Muitas pessoas procuram a dança oriental para conseguirem resgatar um pouco delas”, sustentou, dizendo que é algo que acontece, principalmente, com as mulheres, que procuram este género de dança para “se conseguirem encontrar um pouco mais, pois é uma dança a solo maioritariamente”.
Contudo, há que derrubar as ideias preconcebidas, considerou, pois para se dançar dança oriental, não há um tipo de corpo específico, nem é apenas algo direcionado para as mulheres. “Só é preciso haver um corpo e vontade de aprender”, defendeu, lembrando que a dança oriental não se trata apenas de abanar a barriga. “É preciso técnica, trabalho, gostar e ter vontade de querer aprender com tempo”, avançou.
Questionada sobre se a dança oriental é difícil, respondeu prontamente: “Existe alguma coisa que seja fácil na nossa vida?” E continuou: “Pergunto porque eu acho que para tudo é necessário esforço, dedicação e compromisso, seja desde uma dança coreografada ao ballet”. Nesse sentido, coloca o ballet e a dança oriental no mesmo patamar. “Digamos que não é difícil, é exigente, sendo que é preciso priorizar o que queremos, como tudo na vida”, referiu.
A reportagem completa na edição de 15 de junho de 2023