• Junho 17, 2021

Candidato do MPP acusa executivo socialista de utilizar associações do concelho para propaganda eleitoral

Candidato do MPP acusa executivo socialista de utilizar associações do concelho para propaganda eleitoral
Foto: DR.

O candidato à câmara de Paredes pelo Movimento Juntos Por Paredes, Nós Cidadãos e Aliança acusou o executivo socialista de estar a usar as associações do concelho para “propaganda política”. A crítica de Manuel Pinho surge depois de terem sido publicados vídeos nas redes sociais, em que dirigentes associativos aparecem a manifestar apoio a candidatos do PS às juntas de freguesia.

“O Movimento Juntos por Paredes tem vindo a denunciar, a utilização das associações por parte do Partido Socialista local para propaganda política. Situação que infelizmente tem continuado e que agora se adensou. Efetivamente, na apresentação de algumas candidaturas socialistas, alguns dirigentes associativos, em nome da associação que representam, apoiam os candidatos do PS”, sustenta o candidato em comunicado. 

Manuel Pinho considera ainda que “a utilização das associações do concelho por parte do executivo socialista para se autopromover na campanha eleitoral é imoral” e que os responsáveis pelas coletividades “não deviam ter deixado que isso acontecesse”.

“Os sócios destas mesmas associações, livres de pertencerem a qualquer partido, certamente não se reveem nestes comportamentos. Sejamos claros: nenhuma associação deve nada ao autarca A ou B por lhe ter sido concedido algo que advém do dinheiro público”.

“O Movimento Juntos Por Paredes vai olhar para todas as associações de forma equitativa. Não as queremos de joelhos, a pedir, como se de uma esmola se tratasse. Valorizará todas as associações do concelho, ajudando-as de acordo com os recursos disponíveis e não pela “vassalagem” prestada”, garante. 

Em resposta às críticas, Alexandre Almeida, presidente da câmara de Paredes e recandidato pelo PS, esclarece que “as pessoas que têm dado os testemunhos em nada vincula as associações” e que “naturalmente não são pressionadas para darem o apoio aos candidatos”.