- Dezembro 22, 2021
Assembleia aprovou orçamento de 78 milhões de euros. Oposição criticou aumento dos custos com pessoal

A Assembleia Municipal de Paredes aprovou, no passado dia 18 de dezembro, os documentos previsionais para 2022, com os votos da maioria socialista.
A oposição criticou, sobretudo, o aumento dos custos com pessoal e a deputada única do Movimento “Juntos por Paredes” acusou o executivo de “falta de transparência” e de “empolamento das receitas” com verbas fictícias, garantindo que vai levar o assunto à Inspeção Geral das Finanças.
Já os eleitos da bancada do PS elogiaram um orçamento que “é generoso para as famílias” e “aposta na descentralização de investimentos em todas as freguesias do concelho”.
Durante a assembleia foi também aprovada a proposta de criação dos serviços municipalizados de água e saneamento que deverão entrar em funcionamento em janeiro do próximo ano.
“Orçamento fictício com empolamento de receitas”
O primeiro a falar sobre o orçamento foi o deputado do PS, Armando Leal, que descreveu o documento como “versátil”, que reforça o papel da câmara em áreas como ação social, educação e saúde, e traz novas competências que implicam um aumento das verbas transferidas pelo Estado para fazer face ao aumento das despesas.
“É o cumprimento de equilíbrio da regra orçamental e só por má-fé não se compreenderá esta dinâmica”, frisou.