• Novembro 19, 2019

A sorte que faltava

A sorte que faltava
Foto: arquivo

Texto escrito por Cristina Borges.

O Nun’Álvares deslocou-se como segundo classificado à Maia, mas saiu de Folgosa em primeiro lugar. A equipa recaredense venceu por 1 – 2 e perante os resultados dos adversários acabou por se estabelecer na primeira posição da tabela classificativa.

Na Maia, a primeira parte decorreu de forma equilibrada com o Nun’Álvares a deter um maior domínio de jogo, que viu concretizado à passagem da meia hora com o golo de Amaro. Ainda antes do intervalo, os recaredenses criaram situações para dilatar a vantagem, mas a superioridade por um golo era o resultado até ao período de descanso.

No segundo tempo, os maienses foram à procura do empate e conquistaram o objetivo por intermédio de Vitinha. A turma orientada por Eduardo Moreira tentou reagir e voltou a “carregar no setor ofensivo” atacando a baliza adversária, mas sem sucesso na finalização. Os homens da casa também se mostravam ativos no ataque, mas o desperdício castigou o conjunto de Paulo Queirós. As tentativas da equipa de Paredes viriam a “surtir efeito já ao cair do pano” quando, de bola parada, o Nun’Álvares conquistou o golo da vitória através do avançado Tozé.

O triunfo “sorriu” mesmo aos visitantes que, beneficiando da derrota do S. Lourenço do Douro, passaram para o primeiro lugar da tabela classificativa com 21 pontos. O Folgosa da Maia desceu à sétima posição com 15.

No final da partida, Eduardo Moreira defendia “a nossa vitória também acaba por se ajustar e acaba por nos premiar com a sorte que não temos tido em outros jogos. É um resultado justo e espelha o que se passou em campo. Fomos a equipa que mais qualidade de jogo demonstrou, apesar de não termos tido um caudal ofensivo tão acentuado como em outros jogos”, o técnico recaredense explicou ainda o segredo para conquistar o triunfo “não nos desorganizarmos, mantermos a serenidade e organização coletiva e, acima de tudo, lutar até ao final do encontro”.

Quanto à ascensão ao primeiro lugar, Eduardo Moreira justifica como “reflexão do nosso crescimento enquanto equipa e grupo de trabalho. Tivemos um período de quatro jogos sem vencer e continuamos a trabalhar focados no crescimento coletivo. As vitórias iriam surgir, ninguém ganha 30 jogos ou está os mesmos sem os perder. Mas também não somos os melhores por estarmos em 1º lugar, nem fomos os piores quando não estávamos nesta posição”.