• Julho 12, 2024

A festa do andebol continua até domingo

A festa do andebol continua até domingo

Três mil atletas participam em Paredes neste evento internacional

Durante cinco dias, até domingo, 14 de julho, portugueses, espanhóis, franceses e chilenos participam no Paredes Handball Cup’24, em edição marcada pela tentativa de concentrar o máximo de atletas no centro da cidade.

O torneio destina-se a todos os praticantes da modalidade federados ou não, nas vertentes ‘indoor’ e de praia, abrangendo todas as idades: minis masculinos e femininos, com repetição nos escalões de sub-14, sub-16, sub-18, sub-20 (seniores) e masters.

“O objetivo deste torneio é realizar uma festa de final de época do andebol. Depois de um ano intenso de competição, promovemos a confraternização e a competição saudável, acompanhada de atividades lúdicas e convívio entre todos os participantes”, revelou Luís Sousa, em declarações ao jornal O PAREDENSE.

Este elemento da organização revelou que estão inscritas 256 equipas, em representação de 75 clubes, num total estimado de 3.000 atletas.

“Por questões logísticas, e na perspetiva de consolidar a realização do torneio de forma mais consistente, reduzimos o número de participantes e consequentemente o número de países representados, limitados este ano a Portugal, Espanha, França e Chile”, sublinhou.

Um passo atrás para não estragar

A quinta edição do torneio vai ficar marcada pela utilização de mais campos exteriores, com o objetivo de “concentrar o máximo de atletas no centro da cidade de Paredes”.

Luís Sousa destacou, ainda, a Tenda Espaço Atleta, cuja intenção é “promover o convívio e a partilha de experiências entre os ‘Padrinhos’, atletas de alta competição, e aqueles que os consideram ídolos”.

O torneio, referência da modalidade no país, está devidamente consolidado, mas esta edição marca

“Infelizmente, este ano tivemos que reduzir em várias vertentes”, lamentou aquele elemento da organização, explicando o recuo como forma de controlar os efeitos do crescimento da prova. Segundo Luís Sousa, “o torneio atingiu uma dimensão tão grande, que, na última edição, ultrapassou ligeiramente a capacidade logística permitida”.

Mais valia económica

Com mais ou menos dores de crescimento, Luís Sousa entende que o evento representa mais ganhos do que perdas para Paredes e o concelho, hoje “fortemente ligado à modalidade”.

“Paredes passou a fazer parte dos roteiros da Federação Portuguesa de Andebol”, referiu. Defendeu ainda que, “além de ter impulsionado a construção do pavilhão Multiusos e do campo de areia no Parque da Cidade, o torneio fez crescer consideravelmente a modalidade no concelho, com reflexo no número de clubes que, entretanto, nasceram”.

Luís Sousa evidenciou, ainda, “o forte incremento económico” do torneio no comércio local, “nas suas mais variadas áreas”, reforçando a ideia de que o evento vai para além do “espetáculo, dinâmica e movimento”.

Com a presença de técnicos e jogadores nacionais

Campus para aperfeiçoar competências

A festa de final de época do andebol, materializado neste torneio em Paredes, é complementada pelo designado Campus, dirigido a jovens praticantes, com o objetivo de poderem melhorar as suas competências.

“O Campus é um evento complementar, acontece antes do torneio e disponibiliza aos participantes sessões especificas com os melhores treinadores e jogadores nacionais”, explicou Luís Sousa. Este elemento da organização lembra que estas referências da modalidade “são convidadas a fazer treinos direcionados”, com o objetivo de os participantes “apurarem a técnica individual em cada posição”.

“Oferecemos gratuitamente aos clubes do concelho a possibilidade de premiarem dois atletas cada, com a participação nesta escola de aperfeiçoamento de postos específicos”, precisou Luís Sousa.

É tudo em tamanho XXL

Logística acompanha grandeza do torneio

 Organizar e gerir os meios de um torneio desta dimensão constitui um desafio “enorme e bastante exigente”. Luís Sousa reconhece o empenhamento e “ajuda em larga escala” da autarquia paredense, sem a qual, acrescentou aquele elemento da estrutura organizativa, não seria possível concretizar tamanha empreitada. E deu exemplos desta logística que rotulou de “brutal”.

“Só para alojamento utilizamos nove escolas: três em Paredes, três em Baltar, e ainda um em Cristelo, outro em Mouriz e mais um em Bitarães”, elencou, juntando a estes estabelecimentos de ensino quatro outros espaços cedidos por instituições (OCDP, Escuteiros, Rancho e Sociedade Columbófila de Paredes).

Para alimentar os atletas, a organização providenciou três refeitórios, dois em Paredes e um em Baltar.

Na contabilidade do torneio entram ainda 624 jogos, os quais serão repartidos por 12 pavilhões e quatro campos exteriores. Para assegurar o transporte dos atletas, a organização cativou “sete autocarros (dos grandes), dois ou três minibus e, normalmente, umas cinco carrinhas de nove lugares”.

“Para que se perceba a dimensão do evento, a preparação da uma edição inicia-se logo que a anterior termina”, concluiu Luís Sousa.

Locais dos Jogos

– Multiusos de Paredes

– Pavilhão Rota dos Móveis

– Pavilhão Municipal de Vandoma

– Pavilhão Municipal de Vilela

– Pavilhão Multiusos de Astromil

– Pavilhão Moreira Neto

– Pavilhão EB 2/3 Paredes

– Pavilhão Escola Secundária de Paredes e dois campos exteriores na mesma

   escola identificados por (Cebrial e MartimSport)

– Pavilhão Escola EB 2/3 Cristelo

– Pavilhão Escola EB 2/3 Baltar

– Pavilhão Escola Secundária de Baltar

– 2 campos exteriores parque estacionamento do Estádio das Laranjeiras

   identificados por (Magalhães e Vinha e LusoDiesel)