• Fevereiro 11, 2020

Igualdade “ao cair do pano”

Igualdade “ao cair do pano”

Texto escrito por Cristina Borges.

Depois de “deixar fugir” a vitória na ronda anterior frente ao Marco 09, o Aliança de Gandra deslocou-se a Freamunde numa visita a “uma das casas mais difíceis” deste campeonato. Dificuldade essa que se fez sentir desde o início do encontro, uma vez que os “capões” entraram fortes e determinados em chegar cedo à vantagem. O objetivo dos comandados de Jorge Nogueira foi alcançado, à passagem do minuto 14, quando Xandão introduziu a bola na baliza gandarense.

Em vantagem, o Freamunde ficou mais tranquilo e fez o Aliança de Gandra “correr atrás do prejuízo”. Os visitantes ainda conseguiram equilibrar a partida, mas não foram capazes de evidenciar esse equilíbrio no resultado e foram a perder para o período de descanso.

Na segunda parte, os homens de Mário Rocha mostraram-se mais “autoritários” e “focados” e “investiram afincadamente” no golo. Mas o “tento” só acabaria por chegar já no período de compensação através de uma grande penalidade convertida por Maurício.

O Aliança de Gandra conquistou assim a igualdade e manteve o sétimo lugar com 32 pontos, o Freamunde é 4º classificado com 38.


No final do jogo, Mário Rocha mostrava-se insatisfeito com o resultado: “Sabíamos que íamos encontrar um adversário motivado pelos resultados que tem conseguido e por estar a jogar frente ao seu público. Tivemos algumas dificuldades no início do jogo e o Freamunde foi melhor do que nós, mas depois conseguimos superiorizar-nos ao adversário. Fizemos um jogo com uma qualidade fantástica e só pecámos pelas falhas na finalização. Praticámos um futebol muito positivo e, por tudo o que fizemos no jogo, acho que o resultado é bastante injusto”.

O técnico gandarense abordou ainda a classificação atual da equipa: “É difícil explicar como é que nós não estamos nos lugares cimeiros pelo futebol que temos praticado, mas penso que está associado à juventude da equipa. A verdade é que os meus jogadores tendem a superiorizar-se em função da dificuldade do jogo. Gostava que fossemos assim tão capazes em todos os jogos e, por isso, nos encontros ditos grandes temos conseguido quase sempre bons resultados”.

Mário Rocha deixou ainda um reparo: “Estamos a oito jornadas do fim do campeonato, os objetivos que tínhamos era promover jovens atletas. Espero que as pessoas venham observar os nossos jogos e venham ver a evolução de alguns jovens desta equipa porque eles merecem chegar a outros patamares. É verdade que a juventude paga-se e nós pagámos em alguns jogos essa juventude, mas somos a melhor a equipa deste campeonato a jogar futebol. Espero que este orgulho que tenho em representar esta equipa me faça ver, pelo menos um atleta, a chegar ao Campeonato de Portugal”.